sexta-feira, 20 de novembro de 2009

16 DIAS DE ATIVISMO UNEB/JACOBINA

Dia 20/11 – Abertura do projeto - 8h00min

Profª Ione Jatobá
Bibliotecário: João Paulo Santos de Sousa
Palestra: A dança e a mulher negra
Ministrante: Profª Margarida Seixas
Local: Auditório da UNEB/ Jacobina

Dia 23/11 – Exibição de filmes - 8h00min

Filme Nunca mais
Local: Auditório da UNEB/ Jacobina

Dia 24/11 – Exibição de filmes - 8h00min

Documentário Mulheres que brilham
Local: Auditório da UNEB/ Jacobina

Dia 25/11 – Palestra - 8h00min

Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher
Palestra: Preconceito contra as mulheres no esporte
Palestra com a Profª Luciano Melo
Local: Auditório da UNEB/ Jacobina

Dia 26/11 – Oficina - 8h00min

(manhã) Dança com Rita de Cássia
Local: Auditório da UNEB/ Jacobina

Dia 27/11 – Oficina - 14h00min

(tarde) Dança com Rita de Cássia
Local: Sala de ginástica

Dia 30/11 – Oficina - 8h00min

(manhã) Exercícios Localizados- Profª Katatal.
Local: UNEB/ Jacobina

Dia 01/12 – Palestra - 8h00min

Dia Mundial do Combate a AIDS
Ministrante: Dr. Juliane
Local: Auditório da UNEB/ Jacobina

Dia 02/12 – Minicurso - 8h00min

Minicurso - A mulher na publicidade: as relações de gênero representadas pelo discurso.
Ministrante - Profª Ana Lúcia Gomes

Dia 02/12 – Mesa-redonda - 14h00min

O movimento de mulheres de Jacobina: história, lastros e rastros...”

Debatedoras: Profª Ana Lúcia Gomes, diretora do MMJ - Dejanira Mendes Passos Santos, Profª Lúcia Helena Freire Barbosa e a bolsista de iniciação científica do projeto História, memória e gênero... Lidiane Coelho de Andrade

Dias 02 e 03.12.09 – Exposição “O que eles levam no peito” 0NG Felipa de Souza RJ

Curadora da exposição: Maria Fátima Pinheiro

Dia 03/12 a 04/12 – Oficinas - Dia 02/12 – Minicurso - 8h00min e 14h00min

Dia 03: (tarde) Exercícios Localizados- Profª Katatal.
Dia 04: (manhã) Massoterapia - Profª Deyse Souza Peixinho, Daniela Mendes Miranda e Caroline P. dos Santos Leme.
Local: Auditório da UNEB/ Jacobina

Dia 07/12 a 09/12 – Oficinas - 8h00min e 14h00min

Dia 07/12: (tarde) Massoterapia - Profª Deyse Souza Peixinho, Daniela Mendes Miranda e Caroline P. dos Santos Leme.

Dia 08/12: (manhã) Defesa pessoal - JIU JITSU – Prof. Cleber

Dia 09/12: (tarde) Defesa pessoal - JIU JITSU – Prof. Cleber

Local: Auditório da UNEB/ Jacobina

Dia 10/12 – Palestra e encerramento - 8h00min

Dia Internacional dos Direitos Humanos
Palestra: Anorexia e bulimia, doenças da mulher moderna.
Ministrantes: nutricionista e psicólogo.
Local: Auditório da UNEB/ Jacobin

16 DIAS DE ATIVISMO - UNEB/JUAZEIRO

 Concurso de roteiros de curta metragem com 5 minutos sobre o tema "Violência Contra a Mulher". Somente para os alunos de Comunicação Social.

 Premiação para o primeiro colocado - coleção de livros da área de atuação e CD-rom com as produções vencedoras;

 Segundo e terceiro lugares 01 livro da área de atuação e 03 CD- ROM com todas as produções vencedoras .

 Os curtas serão exibidos na Campanha do próximo ano. (2010)

 Os 10 melhores terão seus roteiros expostos em alguma das quatro datas especiais do evento e o resultado dos premiados divulgados no último dia. Os jurados: Chico Egídio (sec. de cultura de Juazeiro), Cristina Laura (jornalista do A Tarde), Marcio Fabiano (publicitário, viciado em cinema), Juliana Souza (jornalista TV São Francisco), algum professor do curso de Comunicação ligado a área de cinema e vídeo e algum representante dos movimentos ligados ao tema.

 3.Exibição de matérias/entrevistas de mulheres que sofreram abuso, produzidas pela TV Bahia;

 4. Exposição na Biblioteca com as obras da artística plástica Zilma Tanajura Machado (esculturas de mulheres feitas em papel machê).;

 5. Exposição de camisetas denegrindo a imagem da mulher. Seja através de manequins ou mesmo um mural/varal ;

 Criar painel em tecido preto/luto com nomes de mulheres que morreram em decorrência deste tipo de violência. Organizar um cartaz dramático, chamando bastante atenção. Com fotos.

 Mesa redonda com depoimentos de mulheres que sofreram situação de violência, denunciou, não tem vergonha de se expor e deram a volta por cima.... Incluir a mulher idosa, que sofre violência silenciosa (preconceito, desrespeito, descaso, entre outras formas de violência). (UATI)

16 DIAS DE ATIVISMO - UNEB/SALVADOR

Data: 20/11/09 (sexta-feira)
Participação na Caminhada em apoio ao Dia da Consciência Negra.
9h Abertura Oficial da Campanha.
9h30 - Lançamento do Concurso de Contos e Poesias alusivo às mulheres.
Local: Biblioteca Prof. Edivaldo Boaventura
25 a 27/11/2009 – Exposição “ O que eles levam no peito?”
Local: Biblioteca Prof. Edivaldo Boaventura
Data: 25/11/09 (quarta-feira)
14h Tecendo histórias, fazendo história...Contação de Histórias sobre Mulheres com a Profª. Luciene Santos Cerqueira
16h Premiação do Mascote do Sistema de Bibliotecas - Biblioteca no Encontro com os Leitores(as).
Recital de poesias - Prof . Joselito Manoel de Jesus
Local: Biblioteca Prof. Edivaldo Boaventura
Data: 26/11/09 (quinta-feira)
Anexar programação do IAT (Profa. Suely – ver programação)
Data: 27/11/09 (sexta-feira)
Anexar programação do IAT (Profa. Suely – ver programação)
Data: 30/11/09 (segunda-feira)
Ciranda da Leitura: mulheres tecendo idéias
A leitura na roda: uma polifonia
Leitores-guia: Profª Ana Lúcia Gomes e Bibliotecária Lucília Vieira.
Local: Área externa da Biblioteca Prof. Edivaldo Boaventura
Data: 01/12/09 (terça-feira)
09h30 Mesa-redonda: Lesbofobia e racismo
Palestrantes: Vilma Reis, Sueli Messeder e Alice Sanaiá
Coordenação: Cláudia Pons Cardoso
Local: Biblioteca Pública dos Barris
Data: 03/12/09 (quinta-feira)
8h30 - Oficina para Formação de Contadores(as)de Histórias (Comitê PROLER/UNEB).
Facilitadora Profª Ângela Márcia Damasceno T. Barbosa – UNEB – Campus II
Local: Auditório do DEDC I
14h – Mesa-redonda – A mulher na literatura: escritas femininas
Debatedoras: Profª Drª Verbena Maria Cordeiro
Profª Drª Lúcia Leiro ( a confirmar)
Apresentação de Fanzine sobre as mulheres escritoras da Uneb.
Data: 04/12/09 (sexta-feira)
9h Mesa-redonda: A Gestão Feminina na UNEB: trajetórias e desafios.
(Mesa composta pela Vice-Reitora e as Pró-Reitoras da UNEB).
Local: Auditório do DEDC
Fanzine- mulheres escritoras da Uneb
!4h30 - Mesa-redonda - Escritoras femininas da UNEB: colóquio com os(as) leitor@s
Verbena Maria Cordeiro
Local: Auditório do DEDCI
Data: 09/12/09 (quarta-feira)
Exposição “O que eles levam no peito”
Local: Biblioteca Pública do Estado da Bahia
Data: 10/12/09 (quinta-feira)
Exposição “O que eles levam no peito”
Local: Biblioteca Pública do Estado da Bahia.

O GRITO

Pensar a violência é encará-la nas relações de gênero, nas relações de classe, nas relações etnicorraciais e nas relações sexuais. Pensar a violência é situá-la em corpos simbólicos e materializados.

Nesta narrativa, traço um breve caminho como um ser no mundo que, ao nascer, faz uma pergunta que, aparentemente, é bastante inocente: - É homem ou mulher? Desta questão inócua a primeira violência foi enquadrar o pequeno (a) ser no sistema binário, daí a primeira exclusão é do ser hermafrodita. Ainda, neste mundo carregado de uma violência que marca os corpos, percorremos ainda a primeira questão: É homem ou mulher? Daí nossos destinos são traçados, forjados, encapsulados em cores, em nomes, em brinquedos, em esportes, em profissões, em amores, em casamento.

A minha cor é rosa, meu nome é Maria, meu brinquedo é uma boneca, meu esporte é balé, meu projeto é um marido e ter filhos, minha profissão é desvalorizada. É tudo tão perfeito, dizem que me apresento como: delicada, cuidadosa, silenciosa, moderada, jeitosa, virtuosa, sonhadora, dedicada... Sou mulher, branca, tenho um irmão, sou classe média, mas não tenho direito ao voto, não tenho direito ao meu corpo, não tenho direito aos estudos, e o meu marido me obriga a fazer sexo. E daí ouviu-se um grito de dor: Sou MULHER: tenho direito ao voto, tenho direito ao meu corpo, tenho direito ao aborto.

Ainda como ser no mundo, a mesma pergunta segue sendo feita: É homem ou mulher? A minha cor é rosa, meu nome é Maria, não tenho uma boneca, nem profissão, desde cedo cuido dos meus irmãos, e minha mãe vive na rua trabalhando... É tudo tão diferente, escravizaram o meu povo, fabricaram que sou trabalhadora, fogosa, fedorenta... Sou mulher, preta, não branca, tenho vários irmãos, moro na favela, sou empregada doméstica, meu patrão deseja me violentar, meu marido imita o meu patrão. E daí ouviu-se um grito de dor: Somos Mulheres Negras: tenho direito aos estudos, tenho direito a minha ancestralidade religiosa, tenho direito ao meu corpo.

Mais uma vez a pergunta se repete, no ato do nascimento: É homem ou mulher? A minha cor é rosa, meu nome é Maria, uso vestido... É tudo tão diferente, não gosto de bonecas, não gosto de vestidos, e daí disseram que sou moleque macho, sapatão, caminhoneira, viciosa, viro jacaré. Desta forma, não sou mulher, não faço o trabalho doméstico para os homens, não tenho desejo, sou levada pelo vício. E daí ouviu-se um grito de dor: Somos Mulheres Lésbicas, tenho direito ao sexo, tenho direito ao trabalho, tenho direito a minha escolha, uma vez que todas nós somos forçosamente heterossexuais.

E por ser mulher não essencializada: Tenho Direito ao meu Desejo, à minha Dignidade, ao meu Corpo, ao meu Prazer, a minha Ancestralidade, de Ser Inteira, de Reinventar-me, ao meu TRABALHO.

Nesta edição da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, escolhemos o mundo do trabalho para percorremos as três formas de violência expressa neste breve relato: a misoginia, o racismo e a lesbofobia. Entendemos que a emancipação feminina ocorre via mundo do trabalho, muito embora sejamos críticas à tese que unifica a idéia de que é simplesmente pelo combate à desigualdade de classe que chegaríamos a alcançar o mundo ideal.

Somos conscientes de que a matriz capitalista apropria-se e alimenta-se da heteronormatividade presunçosa, do patriarcado e do racismo. Mas também somos conscientes de que as mulheres devem reivindicar o seu espaço no mundo do trabalho, e saber que neste mundo do trabalho, elas também serão fatalmente acometidas por todas estas formas de violência, às vezes veladas, disfarçadas, cinicamente ironizadas, mas sempre materializadas e expressas por corpos masculinos e, infelizmente, também por corpos femininos.

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

É provável que a partir do dia 20 de novembro de 2010 o dia da consciência negra entre em nosso calendário como feriado nacional. Longe de ser um dia que apenas nos afasta do espaço do trabalho, alguns feriados ganham conotação política, isto é, são sancionados com o intuito de reservar um momento para focar a atenção nas questões que a data suscita.

Porém, o dia da consciência negra, independente dessa decisão, representa um momento em que se pensa e elabora ações coletivas sobre as questões que envolvem a história do nosso país, para pensarmos as questões raciais de forma mais ampla, enquanto teoria e prática que nortearam e norteiam a história da construção identitária do Brasil. Pensar as questões racias, transversalizadas pelas questões de gênero, classe, orientação sexual, geração, significa dizer que as práticas sociais possuem uma complexa rede discursiva, de  multifacetadas leituras, que materializam a complexidade das relações por meio da qual o exercício do poder e do controle são estabelecidos.

Acordar no dia 20 de novembro é pensar em um percurso (ou vários), nas maneiras de tratarmos por meio das várias formas de linguagens, como dizemos, externamos, valores (nem sempre "nossos"), preconceitos, visões de mundo. Mas acordar no dia 20 de novembro pode ser ainda um momento de aprendizagem, de reavaliação da linguguagem.

Certo dia, no Posto Médico do Curuzu, o acompanhante de um paciente se dirigiu a um funcionário público dizendo: "ele deitou na maca na raça". O funcionário corrigiu-o educadamente e de forma quase imperceptível reescreveu politicamente a sentença: "...à força". Nesse breve episódio, exercitou-se a consciência política racial e, neste sentindo, educou-se. A consciência negra parte, sobretudo, dos pequenos gestos cotidianos. O funcionário era negro e o paciente branco. Ambos, sem dúvida, foram tocados pelo gesto. A substituição da palavra "raça" pela palavra "força" parece ter sido usada para  desvincular a noção de raça à idéia de "ser forçado a fazer algo", aludindo pejorativamente ao fato histórico dos negros não quererem realizar determinado trabalho exigidos pelo branco em tempos de escravidão. A frase hoje é aplicada indistintamente da cor da pessoa, mas quando é enunciada, atualiza a concepção, a ideologia que norteou e sedimentou as relações de opressão racial no Brasil.

O funcionário do Posto do Curuzu, por meio de seu sublime gesto, representa hoje a voz de todos aqueles que em seu cotidiano lutam para que as formas de dizer sejam vistas, reavaliadas, a fim de que as práticas também mudem.

sábado, 14 de novembro de 2009

TRÊS ANOS DA LEI MARIA DA PENHA

O Prêmio "Boas Práticas na Aplicação, Divulgação ou Implementação da Lei Maria da Penha", para 2010, lançado pela SPM-Presidência, foi criado em comemoração aos três anos da Lei.

A ação consiste em premiar entidades ou pessoas que tenham, de alguma forma, se esforçado na aplicação, divulgação e implementação da Lei Maria da Penha.

A premiação é um justo reconhecimento a aquelas(es) que durante esses três anos não mediram esforços no combate à violência conntra a mulher e vem lutando incansavelmente no enfrentamento de práticas que violentem as mulheres, seja de forma simbólica ou física.

Se você conhece alguém ou alguma organização que esteja encampando essa luta, indique para a premiação.

O site é: http://200.130.7.5/spmu/portal_pr/Prêmio_Boas_Práticas.htm

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

PARADA GAY 2009 (PARTE II)

Por Lúcia Leiro

Quem disse que a Parada Gay acabou? Pois é, até hoje revivemos momentos de grande alegria, recebendo os registros do sucesso do evento.

O NUGSEX/Diadorim já está se organizando para 2010. Caso queira opinar, poste um comentário.

Aproveite e veja as fotos. Só deu gente bonita e feliz!













Agradecemos a Assessoria de Comunicação da UNEB (ASCOM) e a TV UNEB pela cobertura do evento e por ter disponibilizado as imagens. Agradecemos também a Albérico Manoel por ter cedido algumas imagens para o nosso Blog. Que venha 2010! Esperamos você lá!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

JORGE PEDRA VÍTIMA DA HOMOFOBIA

No domingo passado, dia 01 de novembro, Jorge Pedra, jornalista e apresentador do programa Fama e Sucesso teve um fim trágico. Foi duramente assassinado por um homem com que estava no motel Democrata, localizado no bairro Dois de Julho.

A morte de homossexuais tem sido constante na Bahia e alvo de protestos de toda a comunidade, pois em geral são crimes praticados por homens que, em claro gesto homofóbico, tiram a vida de outros homens. A intolerância, o machismo e a homofobia formam o tripé que está na base dos assassinatos envolvendo homossexuais, o que significa dizer que a cultura patriarcal que herdamos historicamente sustenta tais práticas.
Temos um outro grupo vulnerável, além das mulheres, que está na mira daqueles e daquelas que apresentam algum poder. Quando uma mulher ou homossexual reage, contrariando os propósitos do agressor, a resposta vem em forma de violência. Trata-se de um exemplo claro de exercício de poder por meio da força, derivado de uma sensação de desempoderamento e que em geral culmina com a morte. A frustração, diante de uma negativa, se transforma em agressividade e violência.
As mortes que envolvem homossexuais e mulheres originam-se de uma mesma ordem social que se baseia nas relação hierárquicas e assimétricas de gênero, submetendo uns em relação a outros. Esse modelo tem mostrado a sua falência através de episódios como esses, como o jornalista Jorge Pedra. Como ele, vários outros tem sido mortos por homens que, feridos em sua masculinidade, agride, humilha e mata.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A campanha dos 16 Dias de Ativismo entra no AR

"Em 2007, 52% dos eventos foram realizados em município do interior, espaços carentes de serviços de atendimento às mulheres em situação de violência. Em 2008, este número subiu para 59%.

Uma Vida sem Violência é um Direito das Mulheres. Comprometa-se. Tome uma atitude. Exija seus direitos. Com este slogan a edição 2009 da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres no Brasil, realizada entre os períodos de 20 de novembro a 10 de dezembro, dá visibilidade às diferentes formas de violência, ainda presentes no cotidiano de muitas mulheres, a fim de sensibilizar a sociedade e o Estado para o seu enfrentamento, assim como estimular o comprometimento de todos os atores sociais.Em sua sétima edição nacional, a Campanha 16 Dias de Ativismo vem ampliando a cada ano seu alcance, mobilizando sociedade civil e governos nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal gerando um aumento de mil por cento no número de eventos em 2008 (675) comparados com 2004.

A questão do direito humano a uma vida sem violência e do enfrentamento à violência contra as mulheres combina uma discussão ampla, que nos permite desvendar e desconstruir as amarras da cultura milenar que estruturou e consolidou as desigualdades de gênero. O grande foco no debate sobre violência contra as mulheres ainda se encontra nos atos violentos visíveis, que deixam marcas físicas, mas não consideram a violência moral e psicológica como prejuízo real às mulheres em situação de violência.

Como uma ação estratégica, a Campanha 16 Dias de Ativismo tem um papel relevante na promoção de debate e propõe dar visibilidade às várias formas de violência contra as mulheres, estimulando o reconhecimento de condutas aparentemente banais e corriqueiras como formas de violência e a adoção de comportamentos críticos, de resistência e de alteração dessas condutas. Ao sensibilizar diversos atores para a temática, incluindo tomadoras/es de decisão nas três esferas, a Campanha contribui com e para a implementação efetiva do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e o do Plano Nacional de Política para as Mulheres."

Fonte: www.agende.org.br/16dias